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Tripulantes da embarcação do porto de Leixões estão a salvo

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Embarcação quase naufragou esta quarta-feira à tarde a cerca de 20 quilómetros do porto

Notícia atualizada às 20:02

Seis pescadores, três portugueses e três ucranianos, foram resgatados esta quarta-feira do barco «André Filipe», que esteve em risco de naufrágio ao largo de Leixões por entrada de água, tendo sido já instaurado um processo de investigação.

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Em declarações aos jornalistas na zona do Porto de Pesca de Leixões ¿ para onde foi rebocado o barco ¿, o comandante Martins dos Santos, da Polícia Marítima, informou que o pedido de socorro às autoridades foi dado cerca das 12:30, dando conta de que a embarcação, que estava 20 quilómetros a oeste de Leixões, estava «em processo de afundamento» devido à entrada de «bastante» água.

Com uma embarcação salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos e um semirrígido da Polícia Marítima foi feito o socorro, que «teve como primeiro objetivo salvar as pessoas», os seis tripulantes que «felizmente estavam bem».

Um dos tripulantes a bordo, Paulo Renato, de 19 anos, falou aos jornalistas à saída do barco sobre o «susto» que todos os pescadores apanharam e que na altura do afundamento foi preciso «manter a calma e não entrar em pânico», tendo sido feito «tudo para que corresse bem».

«Um dos homens foi à casa das máquinas e viu que algo estava errado, estava a entrar água e a bomba não estava a esgotar», relatou, acrescentando que à chegada dos meios os tripulantes saíram do barco de pesca e foram para o salva-vidas.

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Uma outra embarcação de pesca, denominada «Romilda Paula», estava nas proximidades do barco em risco de naufrágio, tendo também prestado auxílio.

«Estas situações dão sempre lugar a processos de investigação cuidados e este vai merecer alguma atenção, uma vez que os indícios no imediato não são conclusivos. Não há rombo, portanto temos que perceber o que é que aconteceu. No decorrer do processo que vai ser instaurado, vamos tentar concluir e identificar a causa», explicou o comandante.

Martins dos Santos acrescentou ainda que será verificado «qual é que foi o tempo desde que os tripulantes detetaram a anomalia até que pediram socorro», admitindo que «numa entrada de água tenham tentado resolver a situação».

Eram cerca das 17:00 quando «André Filipe» chegou, por reboque, ao Porto de Pesca, estando os seus tripulantes a bordo da embarcação.

Depois de realizados todos os trâmites legais ¿ inclusive a retirada do peixe que tinha sido pescado ¿, eram cerca das 18:30 quando o mestre e os restantes tripulantes da embarcação pisaram terra firme.

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