O homem que se fechou esta terça-feira sozinho nas instalações da Segurança Social de Vila Franca de Xira vai ser presente a primeiro interrogatório judicial na quarta-feira, uma vez que estão a decorrer buscas domiciliárias
Fonte policial disse à agência Lusa que o detido reside na freguesia de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira.
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Além das buscas decorrem outras diligências, razão pela qual só será ouvido pelo juiz de instrução criminal na manhã de quarta-feira.
O ex-militar de 35 anos entrou na manha manhã, pelas 9:15, na Segurança Social de Vila Franca de Xira com uma mochila e um objeto na mão e pediu para que os funcionários e os cerca de 15 utentes que ali se encontravam abandonassem o espaço. O homem exigiu «ver a filha menor [de quatro anos] que lhe foi retirada» pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, por decisão do Tribunal de Menores.
Fonte da Segurança Social adiantou à Lusa que na base da retirada da filha, que o suspeito exigia ver, está um processo de alegada violência doméstica.
Segundo a porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Carla Duarte, o homem queria que a mochila e o objeto, interligados por fios, passassem por um engenho explosivo verdadeiro, mas as equipas confirmaram a falsidade.
O falso engenho, que tinha mesmo um botão para simular o detonador, foi destruído pela polícia às 12:30, com o registo de uma pequena explosão dentro das instalações da Segurança Social, sem provocar danos.
Cerca de uma hora antes (11:30), o homem, que deixou a vida militar em 2006, tinha-se entregado às autoridades de mãos no ar, com uma boina castanha na cabeça e sem oferecer resistência.
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