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Vinhos portugueses ganham 31 medalhas em concurso mundial

17 medalhas de ouro e 14 de prata

Os produtores vinícolas portugueses ganharam, nesta quarta-feira, um total de 17 medalhas de ouro e 14 de prata no concurso mundial «Les Citadelles du Vin», em Bordéus, onde os vinhos da Casa Ermelinda Freitas, Palmela, foram os mais premiados.

«Ganhámos a medalha de ouro com o Touriga Nacional e com a Quinta da Mimosa, que são castas portuguesas, e também com o nosso Syrah, com o qual temos ganhado sempre, sempre, a medalha de ouro. É uma casta que está muito bem adaptada à região», disse à Lusa Leonor Freitas, gestora e proprietária da Casa Ermelinda Freitas, que obteve um total de cinco galardões.

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«Temos recebido todos os anos muito prémios, mas este é o ano em que ganhámos mais prémios a nível nacional e internacional. Ganhámos ao todo 67 prémios: 14 medalhas de ouro, 32 de prata e 21 de bronze», acrescentou.

Além do primeiro prémio conquistado pelos vinhos Quinta da Mimosa 2009, Touriga Nacional 2010, Syrah 2010 e Merlot 2010, também o Espumante Brut Reserva 2009 foi este ano premiado com a medalha de ouro.

No concurso «Citadelles du Vin» em Bordéus participaram outros produtores portugueses, alguns dos quais também com vinhos premiados com medalhas de ouro e/ou de prata, como a Casa Santos Lima e a Sociedade Agrícola da Merceana, a Adega Cooperativa de Palmela e a Adega Cooperativa de Pegões, entre outros.

O concurso foi em Bordéus, mas as medalhas foram entregues na Vinexpo de Hong-Kong, certame que se realiza alternadamente na França e na China.

«Esta feira [Vinexpo] é feita um ano em Bordéus e no outro ano em Hong-Kong. Os prémios ganhos este ano, como não houve a Vinexpo de Bordéus, foram entregues na Vinexpo de Hong-Kong, onde a Casa Ermelinda Freitas foi a casa de vinhos portugueses mais premiada», justificou Leonor Freitas.

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«Foi muito importante para nós que a divulgação destes prémios tivesse acontecido na China, porque temos lá clientes que só nos pedem vinhos com medalhas», frisou.

Leonor Freitas salientou também que, em tempo de crise, a empresa tem vindo a apostar cada vez mais em mercados de países emergentes, como a China, Brasil e Angola.

«Acho que a crise também traz algumas oportunidades. Se estivesse tudo tão bem, não tínhamos investido tanto, não tínhamos ido tanto a mercados fora [de Portugal]», justificou, salientando que a empresa já exporta cerca de 40 por cento da produção e que faturou mais 15 por cento nos primeiros cinco meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Leonor Freitas pretende construir uma nova adega, orçada em cerca de quatro milhões de euros.

«Temos duas adegas e com esta construção vamos uni-las. A ideia é fazer apenas aquilo de que precisamos, sempre na ótica da qualidade e da competitividade», concluiu.

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