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Português que esteve na Libéria afinal não tem ébola

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Análises laboratoriais afastam a hipótese da doença que já matou 86 pessoas na Guiné-Conacri

Um caso suspeito de vírus do ébola, num português que esteve recentemente na Libéria, foi registado em Portugal nos últimos dias, mas as análises laboratoriais afastaram essa hipótese, disse à Lusa o diretor-geral da Saúde.

A suspeita não se confirmou, depois das análises realizadas pelo laboratório de referência nacional, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), adiantou Francisco George.

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O cidadão português tinha estado na Libéria, um dos países com casos suspeitos de febre hemorrágica, alguns mortais, com contaminações originárias da Guiné Conacri, onde o surto do vírus ébola já fez 86 vítimas mortais.

O alerta sobre a confirmação de atividade epidémica do vírus ébola na Guiné-Conacri e países vizinhos levou o diretor-geral da Saúde a emitir uma circular para os serviços de saúde com orientações.

Segundo a DGS, «no caso de ser colocada a presunção de diagnóstico de doença por vírus ébola num doente com quadro clínico sugestivo e que tenha regressado, recentemente (até 21 dias), de regiões onde o vírus esteja em atividade», este deve ser imediatamente isolado.

A DGS definiu ainda um contacto telefónico, através do qual serão emitidas «orientações adicionais» aos profissionais de saúde que se deparem com um quadro suspeito.

Vários países na África Ocidental têm-se mobilizado contra uma epidemia de febre hemorrágica, principalmente devida ao vírus ébola, que já causou 86 mortos na Guiné-Conacri.

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Na quinta-feira foram anunciados os primeiros casos suspeitos no Mali, depois de a febre se ter estendido à Libéria e à Serra Leoa.

O vírus ébola, que surgiu pela primeira vez em 1976, no Zaire [atual República Democrática do Congo] e no Sudão, é transmissível por contacto direto com o sangue, fluidos e tecidos corporais de pessoas ou animais infetados.

A organização Médicos Sem Fronteiras já considerou este surto de ébola na Guiné-Conacri como «uma epidemia sem precedentes».

No domingo, o papa Francisco rezou pelas vítimas do vírus ébola na Guiné-Conacri e países vizinhos e pediu «cuidados e assistência» para aqueles que necessitam.

«Oremos pelas vítimas do vírus ébola, que se espalhou na Guiné e nos países vizinhos. Que o Senhor ampare os esforços para combater este surto de epidemia e para prestar cuidados e assistência aos necessitados», disse, depois da oração do Angelus.

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