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Violência doméstica: aumentam queixas em Castelo Branco

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Subida de 6.9 por cento foi confirmado pela secretária de Estado da Igualdade

O distrito de Castelo Branco registou um aumento de 6,9 por cento de queixas de violência doméstica, revelou esta quinta-feira a secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, durante a abertura do novo Núcleo de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica, escreve a Lusa.

O espaço foi criado pelas autoridades, integrando as forças policiais (GNR e PSP), instituições de saúde e educação, Ordem dos Advogados, União das Misericórdias e o Instituto da Segurança Social.

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Segundo a secretária de Estado Elza Pais, «em 2009 registaram-se 433 queixas de violência doméstica no Distrito de Castelo Branco, o que representa mais 6,9 por cento que em 2008», um pouco abaixo da média nacional a tendência nacional.

Em Portugal registaram-se, no ano passado, 30.500 queixas de violência doméstica. «Um número que teve um acréscimo de cerca de 10 por cento face a 2008, quando a média de aumentos em anos anteriores foi de 11,4 por cento», adiantou a governante.

«O nosso objetivo passa por encorajar as vítimas a apresentarem queixa e a pedirem apoio», disse Elza Pais.

Na cerimónia, participou também a secretária de Estado Adjunta da Reabilitação, Idália Moniz, que destacou o esforço do país no combate à violência doméstica.

Em Portugal, «temos 36 casas de abrigo para apoiar as vítimas de violência doméstica, num total de 619 vagas, e que acolheram 1533 vítimas, no ano passado. Isto representa um investimento anual da Segurança Social de cerca de 5 milhões de euros», disse a secretária de Estado.

Por seu turno, a governadora civil de Castelo Branco, Alzira Serrasqueiro, manifestou o empenho do distrito no combate a este tipo de crime, uma estratégia que inclui a instalação desta nova valência.

«O Núcleo tem por objectivo atender e acompanhar as vítimas de violência doméstica, desenvolver e valorizar as parcerias locais, recolher informação que permita efectuar diagnósticos e comunicar os casos de violência doméstica sinalizados», disse a governadora civil.

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