A Procuradoria-Geral da República (PGR) não vai reabrir os casos Maddie de voos da CIA, a não ser que apareçam «factos novos, credíveis e relevantes que apontem para uma provável existência de ilícitos criminais».
«O aparecimento de factos novos, credíveis e relevantes que apontem para uma provável existência de ilícitos criminais, pode levar à reabertura do inquérito ou à abertura de novos inquéritos», afirma uma resposta da PGR enviada à tvi24.pt.
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«Opiniões, divagações, análises políticas, teses em abstracto e comentários jornalísticos não preenchem o requisito referido», adianta a mesma nota.
Esta segunda-feira, a directora do DCIAP, Cândida Almeida afirmou que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) está a analisar os documentos que estão a ser tornados públicos pela organização Wikileaks e pelos jornais sobre voos da CIA que alegadamente passaram por Portugal.
«Obviamente que o DCIAP está a fazer a análise da documentação, das notícias que têm vindo a lume a propósito dos voos da CIA. Até sábado eram informações genéricas que tinham a ver com o regresso de Guantánamo e não a ida para lá. Hoje sei que vêm notícias novas que serão objecto de estudo e de análise», disse Cândida Almeida à margem de um seminário sobre Criminalidade Organizada.
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