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Morto por um tigre: investigações suspensas

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Advogado diz que estavam apenas a «distrair a atenção do público»

A polícia de São Francisco, Califórnia, suspendeu as investigações sobre o caso da morte de um luso-descendente, atacado por um tigre-fémea no último Natal no zoo da cidade, disse esta quarta-feira à Agência Lusa o advogado dos pais da vítima.

Contactado telefonicamente a partir de Lisboa, Michael Cardoza, advogado que representa a família da vítima, Carlos Sousa Júnior, 17 anos, considerou que as investigações estavam a ser conduzidas no sentido de «distrair a atenção do público».

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Em causa estavam alegações por parte da direcção do jardim zoológico e do município, co-proprietários daquele espaço, de que Carlos Sousa Júnior e os amigos que foram atacados no passado dia 25 de Dezembro por um tigre-fémea, teriam provocado o animal, e que estariam sob influência de drogas e álcool.

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«O zoológico e a cidade de São Francisco estão a tentar distrair a atenção do público. A verdadeira questão neste caso é que o zoo e a cidade de São Francisco são responsáveis pela brutal morte de Carlos Sousa Júnior», acrescentou o advogado à Lusa.

Carlos Sousa Júnior, filho de pai português da ilha do Pico, Açores, e mãe brasileira, ambos emigrantes nos Estados Unidos, morreu em resultado do ataque do tigre-fêmea, de quatro anos e com 159 quilogramas de peso.

O animal escapou-se do espaço em que se encontrava, que não tinha a altura mínima regulamentada nos zoológicos norte-americanos, e feriu ainda dois irmãos, Paul Dhaliwal, de 19 anos, e Kulbir Dhaliwal, de 23 anos, que acompanhavam o luso-descendente na visita àquele espaço de diversão, no dia de Natal. Carlos Sousa Júnior morreu ao tentar ajudar um dos amigos.

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