O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira a criação de 450 postos de trabalho no Alqueva. Segundo a TSF, José Sócrates fez este anúncio no alargamento da subestação eléctrica da barragem no Alentejo, garantindo que o reforço da potência constitui «um investimento absolutamente indispensável e seguro» para fazer face às consequências da crise económica e financeira.
Segundo a agência Lusa, o chefe do Governo falava aos jornalistas, acompanhado pelos ministros da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e da Agricultura, Jaime Silva, no final de uma visita às obras de reforço da potência da barragem de Alqueva, que integra a construção de uma segunda central hidroeléctrica.
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Alqueva envolve investimento de 1,5 mil milhões
O investimento em Alqueva, segundo Sócrates, contribui para «dar mais oportunidades de emprego a portugueses e às empresas portuguesas para desenvolverem as suas actividades».
«O que se pede ao Estado não é que fique sentado à espera que a crise passe. O que se pede ao Estado é que faça qualquer coisa para responder e minorar os efeitos da crise», reafirmou o Chefe do Governo português, que deixou algumas críticas à oposição.
«Este é o momento em que os portugueses esperam do Estado e dos políticos respostas aos problemas e não se espera dos políticos que acentuam o pessimismo e o desânimo».
José Sócrates repetiu que «nunca» viu o pessimismo «criar um único posto de trabalho», mas sim a «determinação, o ânimo, a vontade e a energia».
Considerando que Alqueva representa um investimento na «autonomia estratégia» de Portugal, em termos energéticos, José Sócrates realçou que o projecto vai proporcionar «emprego a mais pessoas e oportunidades de investimento a muitas empresas».
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