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Impostos: Governo e Banco de Portugal não se entendem

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Depois de Vítor Constâncio defender a subida, Teixeira dos Santos rejeitou

O Banco de Portugal não partilha da visão do Governo de que os impostos são para manter: Vítor Constâncio defende uma subida dos impostos até 2013, já que não acredita num aumento espontâneo das receitas que permita reduzir o défice na escala necessária.

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, recusa esta sugestão do governador e prefere apostar em reformas estruturais que possam assegurar o controlo e redução do peso da despesa pública. Do lado do Governo estão os empresários, que também já rejeitaram a ideia, e os economistas que antecipam um grande esforço das famílias.

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Já se sabe que a meta passa por cumprir o acordo com a Comissão Europeia de redução do défice orçamental para 3% do PIB até 2013.

Para além da subida de impostos, o Banco de Portugal defende também um aumento irrisório nos salários, de 1,5%, o que significa que os portugueses poderão apenas esperar aumentos salariais mais magros ou nulos nos próximos anos. Para o ano que vem, o aumento ficará entre 1 e um 1,5%, tendo em conta os valores previsíveis da inflação, no caso da função pública, o aumento deverá ficar abaixo dos 2,9%.

A fórmula «mais impostos e menos salários» já gerou uma onda de críticas, a começar pela oposição, com os partidos à direita e à esquerda a contestar a «receita» de Vítor Constâncio. Também a CGTP e UGT atacam a «persistência» na contenção salarial.

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