O Airbus A320 da TAM chocou contra o edifício da própria companhia a uma velocidade de 175 Km/h, o que causou uma forte explosão, divulgaram hoje fontes parlamentares.
No momento em que aterrou no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, há uma semana, o avião deslocava-se a uma velocidade padrão de cerca de 240 Km/h, segundo os primeiros resultados da análise das caixas negras da aeronave.
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As informações foram divulgadas pelos parlamentares Marco Maia e Efraim Filho, que acompanham a análise das caixas negras, nos Estados Unidos.
A análise está a ser feita nos laboratórios da Agência Nacional de Segurança nos Transportes, o organismo norte-americano responsável pela investigação de acidentes aéreos.
Os primeiros resultados indicam igualmente que o piloto do Airbus não tentou levantar voo novamente, após aterrar debaixo de uma forte chuva, conforme chegou a ser divulgado no dia do acidente, que causou a morte de cerca de 200 pessoas.
No avião, havia 187 passageiros, tripulantes e funcionários da TAM, enquanto que no edifício e nos arredores do local do acidente havia 11 pessoas consideradas desaparecidas.
Do local do acidente, foram retiradas 217 sacos com corpos e fragmentos de corpos, sendo que 66 vítimas mortais já foram identificadas, segundo o último boletim divulgado.
Após o acidente, a pista principal do Aeroporto de Congonhas (doméstico) foi fechada, o que contribuiu para o actual caos aéreo nos aeroportos brasileiros.
Pilotos de várias companhias já anunciaram que não aterrarão naquele aeroporto, nomeadamente em dias de chuva, porque não consideram a pista suficientemente segura.
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