O presidente-executivo da TAP, Fernando Pinto, disse esta quarta-feira ser possível que as companhias aéreas venham a pagar uma taxa decorrente das emissões de dióxido de carbono (CO2).
«A criação de uma taxa de CO2 é uma tendência. Acredito que essa taxa vai acontecer», afirmou Fernando Pinto, em declarações à margem da conferência «Diálogo com a Indústria Europeia do Transporte Aéreo sobre Capacidade Aeroportuária», que decorre esta quarta-feira, em Lisboa.
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No entanto, apesar de considerar que «a taxa de CO2 terá uma influência importante no custo dos bilhetes», o presidente da companhia de bandeira não acredita que esta taxa possa «chegar a valores tão elevados como os das taxas de combustível».
«A criação da taxa de CO2 é o último ponto», afirmou Fernando Pinto, defendendo que a protecção do ambiente deve passar pelo investimento nos aeroportos, pela utilização de aviões menos poluentes e pelo desenvolvimento de novos motores.
Contudo, argumentou, «o preço do petróleo é o maior incentivo para que as empresas de aviação sejam mais eficientes».
A este propósito, o presidente da TAP lembrou que só o sector da aviação é responsável por «dois por cento do total das emissões de CO2 a nível mundial», sendo que só a «aviação europeia é responsável por 0,5 por cento deste total», conclui.
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