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UE só comenta desemprego depois da avalição da troika

Bruxelas diz que só «dentro de duas semanas» pode fazer melhor avaliação do que se passa em Portugal

O Comissário europeu para o Emprego não quis comentar esta quinta-feira os mais recentes dados sobre o desemprego em Portugal - com uma taxa recorde de 14% -, adiando os comentários para o final da terceira avaliação da troika ao programa de resgate português, que já está, de resto, a decorrer.

Questionado pela agência Lusa, o comissário para o Emprego, os Assuntos Sociais e a Inclusão, László Andor, optou por não prestar declarações sobre os números do Instituto Nacional de Estatística.

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Apenas garantiu que «dentro de duas semanas», com os novos dados da troika, poderá fazer uma melhor avaliação do panorama português.

A taxa de desemprego disparou no quarto trimestre para os 14%, face aos 12,4% observados no trimestre anterior, com o número de desempregados a ultrapassar os 770 mil.

A missão conjunta do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu iniciou na quarta-feira a terceira avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira de Portugal.

Os técnicos liderados por Poul Thomsen (FMI), Jürgen Kröger (CE) e Rasmus Rüffer (BCE) deverão permanecer em território nacional, a avaliar as metas do programa português, durante cerca de duas semanas, para decidir se recomendam ou não o desembolso da quarta tranche do empréstimo a Portugal.

Portugal recebeu até ao mês passado quase 40 mil milhões de euros do empréstimo do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia, mais de metade do valor total acordado com as instituições em maio do ano passado.

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