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Desemprego: faltam medidas dinamizadoras da economia

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As confederações da Indústria e do Comércio consideraram esta segunda-feira que o aumento da taxa de desemprego em Portugal para 15% no final de fevereiro resulta da falta de medidas para dinamizar a economia e as empresas.

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, não manifestou espanto pelos números divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat relativos à taxa de desemprego em Portugal, por considerar que são «uma consequência de todo um conjunto de medidas que o Governo está a tomar, de contração da despesa», sem que haja medidas para a «compensação e dinamização da economia e das empresas».

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«Para nós não nos espanta, a CCP desde setembro do ano passado que disse que este ano o desemprego ia atingir, no mínimo, um milhão de pessoas, que a recessão seria de 3,5 ou de 4 por cento e que as perspetivas do Orçamento do Estado eram claramente otimistas», afirmou o responsável em declarações aos jornalistas à entrada para a reunião de concertação social.

Quanto às políticas ativas de emprego, um dos temas agendado para o encontro de hoje, Vieira Lopes considerou que estas «têm um impacto limitado».

«O que pode contribuir para reduzir o desemprego são medidas de dinamização da economia e pensamos que estas estão muito atrasadas».

Também o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, afirmou que «o Governo tarda a por em prática» as medidas destinadas a promover o crescimento económico e o emprego, incluídas no acordo assinado a 18 de janeiro.

«Estes números mostram que as medidas ainda não começaram a gerar efeitos», disse Saraiva, referindo-se à taxa de desemprego conhecida esta manhã, acrescentando que «a situação é de emergência» e defendeu, por isso, que «é urgente o apoio real às pequenas e médias empresas», sob pena de estas continuarem a encerrar.

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