A decisão era esperada pelos analistas e pode decepcionar alguns investidores, que preferiam uma subida mais abrupta do preço do dinheiro. No entanto, esta subida vem em linha com a estratégia de que a Fed vem dando sinais, de querer aumentar as taxas gradualmente.
Esta é a sétima vez desde Junho que a Reserva Federal sobe as taxas de juro. Por seu lado, na Zona Euro, o Banco Central Europeu (BCE) mantém a taxa de juro de referência para os Doze estáveis nos 2% desde Junho de 2003.
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Tanto o banco central dos EUA como o da Zona Euro admitiram a hipótese de usar subidas das taxas para combater quaisquer pressões inflacionistas que se façam sentir. No entanto, o BCE nega a existência dessas pressões, para já, apesar do elevado preço do petróleo.
Porém, ainda ontem, a Euribor a 12 meses atingiu o valor mais elevado desde Dezembro de 2004, o que já revela alguns sinais de subida. Para além disso, os ciclos económicos na Europa têm geralmente um atraso de seis meses em relação aos norte-americanos.
A subida das taxas de juro torna o dólar mais atractivo para os investidores, aumentando a sua rentabilidade, mas o facto de a subida das taxas nos EUA se esperar moderada e gradual pode limitar o impacto na moeda.
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