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Universidade do Minho pioneira em realidade virtual

De entre os vários projectos destaca-se o «Oceanário Virtual»

O Centro de Computação Gráfica (CCG) da Universidade do Minho é pioneiro em Portugal na aplicação de realidade virtual para a simulação de vida artificial e no processamento de imagem em telemedicina, disse esta terça-feira fonte da Reitoria.

O responsável do CCG, Eduardo Pinto, sublinhou que o organismo é também pioneiro, em Portugal, em soluções «estado-da-arte», tais como «o registo de herança cultural através de sistemas multimédia e realidade virtual, ou o desenvolvimento de ferramentas inteligentes para a modelação tridimensional de componentes para as indústrias do calçado e dos moldes».

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O Centro, cujas novas instalações serão inauguradas sábado em Guimarães pelo Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, está integrado na INI-GraphicsNet, uma rede mundial de institutos de desenvolvimento tecnológico.

De entre os vários projectos de vanguarda já realizados pelo Centro, destaca-se o «Oceanário Virtual» desenvolvido para o Parque Expo 98, projecto pioneiro para simular a vida animal sub-aquática em ambiente computacional.

Dos inúmeros projectos recentes, evidenciam-se «o desenvolvimento de sistemas multimédia com recurso a modelos virtuais e simulações 3D (a três dimensões) para a apresentação de processos de produção têxtil, para o Museu de Arte Rupestre do Vale do Côa, para uma viagem virtual a Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, assim como a criação de actores virtuais».

Na área de engenharia de software destaca-se o apoio a empresas como a Primavera BSS e a PT Inovação.

Com mais de três dezenas de associados, e integrando o Sistema Científico nacional, o CCG foi constituído em 1993 como uma associação de natureza privada, sem fins lucrativos.

Com o apoio do Estado Português, este instituto investiu 3,8 milhões de euros na construção de um novo edifício de 2.500m2, equipado com infra-estruturas tecnológicas de ponta, em instalações modernas e inserido no espaço do Campus de Azurém da UM em Guimarães.

Da infra-estrutura disponível destacam-se o Teatro Virtual para 60 lugares, o Datacenter e a Cave - (Cave Automatic Virtual Environment), de quatro faces, equipamentos considerados essenciais para alicerçar actividades e projectos em áreas tecnológicas de vanguarda na simulação, automação, realidade virtual e computação gráfica.

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