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5G em Portugal: NOS diz que regras são "ilegais" e "inaceitáveis". Vodafone pondera não ir a leilão

Serpil Timuray, presidente executiva do Cluster Europa, considera "ilegais e discriminatórias" as regras da Anacom

O grupo Vodafone pondera não ir a leilão ou licitar menos espectro do 5G (quinta geração) caso as regras propostas pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) para o concurso "não forem alteradas", disse esta quinta-feira fonte do grupo.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Vodafone Portugal confirma que a presidente executiva do Cluster Europa "concedeu hoje uma entrevista a uma agência de notícias internacional (Reuters)".

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Nessa entrevista, Serpil Timuray faz a leitura do grupo Vodafone sobre as regras propostas pela Anacom para o regulamento do leilão do 5G em Portugal, considerando-as ilegais e discriminatórias", afirmou fonte oficial da operadora de telecomunicações.

A mesma acrescentou que, "enquanto responsável pela definição dos investimentos canalizados para a região que lidera, e na qual se integra a Vodafone Portugal, a CEO do Cluster Europa pondera reconsiderar todas as opções do grupo em Portugal, incluindo 'licitar por menos espectro ou não licitar' se as regras não forem alteradas".

NOS diz que regras "são absolutamente ilegais" e "inaceitáveis"

A NOS considerou esta quinta-feira que as regras do leilão do 5G "são absolutamente ilegais, inaceitáveis e desastrosas" para o setor e para o país.

Questionada pela Lusa sobre se admite ter uma posição como a Vodafone, a NOS não respondeu.

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As regras do leilão, tal como as conhecemos, são absolutamente ilegais, inaceitáveis e desastrosas para o setor e para o país", disse fonte oficial da operadora de telecomunicações.

Salientou que este regulamento "compromete irremediavelmente a concorrência e o investimento no setor, e, consequentemente, a desejada transição digital das empresas, do setor público e da população, bem como a coesão territorial e social".

Se as regras não forem alteradas estaremos a condenar Portugal à irrelevância na futura economia digital, prejudicando, assim, de forma irreversível a competitividade das empresas e a evolução do nível de vida dos portugueses", rematou a mesma fonte.

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