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Contra o ódio racial, várias empresas suspendem publicidade nas redes sociais

Ao protesto já se juntaram empresas como a Coca-Cola, Unilever, Ben & Jerry’s, Verizon e Starbucks

Várias empresas decidiram suspender temporariamente a sua publicidade em todas as redes sociais americanas, de forma a mostrarem a sua "oposição aos discursos de ódio".

Ao protesto já se juntaram empresas como a Coca-Cola, Unilever, Ben & Jerry’s, Verizon e Starbucks.

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"Faremos uma pausa na publicidade em todas as plataformas de redes sociais, enquanto damos prosseguimento às discussões internas com nossos parceiros de media e organizações de direitos civis para pôr fim ao discurso de ódio”, referiu a Starbucks em comunicado.

"Acreditamos que é preciso fazer mais para criar comunidades acolhedoras e digitalmente inclusivas, e que tanto empresários como o políticos devem juntar-se", acrescentou.

A suspensão abrange o Facebook, Twitter e Instagram, mas os anúncios da Starbucks continuarão a estar visíveis no Youtube.

A decisão da empresa segue a mesma linha das gigantes Unilever e Coca-Cola, que anunciaram, há dois dias, uma pausa semelhante.

O CEO da Coca-Cola, James Quincey, disse em comunicado que “não há lugar para racismo no mundo, e não há lugar para racismo nas redes sociais”.

Durante 30 dias, a Coca-Cola não fará anúncios pagos no Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Snapchat.

As críticas às redes sociais aumentaram desde a morte do afro-americano George Floyd por um polícia branco em Minneapolis, no dia 25 de maio. O momento foi filmado e as imagens, que comoveram o mundo, deram origem a manifestações em massa contra o racismo nos Estados Unidos e noutros países.

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