Este anúncio vai permitir que vários utilizadores com alto conhecimento técnico possam usar o aparelho sem ficarem presos à rede exlusiva de comercialização do aparelho nos Estados Unidos: a operadora AT&T.
De acordo com a agência «Reuters», que cita uma mensagem publicada esta terça-feira no blogue do norueguês Jon Johansen, o «hacker» refere que descobriu «um modo de ativar um iPhone novo e não activado anteriormente» sem assinar os serviços da AT&T.
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«O iPhone não teria capacidade telefónica, mas o iPod e o Wi-Fi funcionam. Fiquem atentos!» escreveu Johansen, colocando como título do artigo a provocação «Então processem-me» («So Sue Me»).
O site contém detalhes técnicos para outros hackers, bem como links para o software necessário a completar o processo.
Ainda segundo a «Reuters», um potencial uso desta técnica iria permitir que um utilizador do iPhone que viva ou esteja em viagem fora dos Estados Unidos consiga acesso ao player de música e à conexão Wi-Fi de Internet do iPhone sem precisar de usar o telefone.
O porta-voz da AT&T, Mark Siegel, tinha antes afirmado que era necessário activar o iPhone na rede da empresa para garantir desempenho optimizado. «Usar o aparelho sem o contrato de serviço de dois anos com a operadora não está autorizado sob o contrato exclusivo de serviços de rede entre a empresa e a Apple», acrescentou.
«Qualquer outro uso do aparelho não está autorizado e não podemos garantir que seu desempenho atenda às expectativas. Monitoraremos situações como essa e, se necessário, tomaremos as medidas apropriadas», disse em reacção à garantia de quebra de segurança do aparelho.
A Apple ainda não anunciou acordos com operadoras fora dos Estados Unidos para comercializar o iPhone.
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