A revista New Scientist divulgou esta semana o trabalho do antropólogo norte-americano Robert McCarthy que criou um modelo que reconstitui o aparelho vocal do homem de Neandertal para simular a sua voz, escreve o site brasileiro Globo.
O antropólogo, da Universidade Atlântica da Flórida, em Boca Raton, trabalhou a partir de fósseis franceses que datam de há 50 mil anos. O homem de Neandertal, que pertencem ao mesmo género que o Homo sapiens, terá sido extinto da Terra há cerca de 30 mil anos.
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Nos anos 70, uma equipa de cientistas da Universidade de Brown conseguiu calcular as dimensões da laringe do homem de Neandertal com base no tamanho de um fóssil de crânio. No entanto o trabalho da Universidade Brown foi criticado por alguns cientistas que sugeriram que os cálculos estavam errados.
Apesar disso, McCarthy usou o estudo como base para a sua simulação e fez três reconstituições diferentes. Os modelos deste antropólogo tentam, pela primeira vez, dar uma indicação de como falava o homem de Neandertal. McCarthy concluiu que o homem de Neandertal não seria capaz de falar com a mesma sofisticação dos homens modernos, pois não possuí alguns sons de vogais característicos da fala moderna.
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