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Portugueses ganham prémio na neurociência

Investigadores definiram uma forma de seguir em tempo real a comunicação entre células do sistema nervoso

Investigadores portugueses definiram uma forma de seguir em tempo real a comunicação entre células do sistema nervoso, uma relação importante para o desenvolvimento embrionário e também na evolução de algumas doenças no adulto.

O trabalho de Rita Fior, com Filipe Vilas-Boas e Domingues Henrique, investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM), foi distinguido com o prémio do BioMed Central Research para a área de neurociência, neurologia e psiquiatria.

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«Desenvolvemos uma ferramenta que permite ver as células a falar em tempo real. Esta forma de comunicação é muito importante, não só no desenvolvimento embrionário, mas mesmo no adulto», explicou a investigadora, nesta sexta-feira, à agência Lusa.

O instrumento desenvolvido permite estudar a sinalização chamada Notch, uma das formas usadas pelas células nervosas para comunicar entre si durante a sua formação.

Poderá ser utilizado por outros investigadores para «responder a perguntas biológicas» relacionadas com o funcionamento do corpo humano.

As células «estão sempre em constante comunicação para conseguir formar o sistema nervoso completo até ao fim do desenvolvimento», acrescentou Rita Fior.

«Este prémio é um reconhecimento da comunidade científica a nível internacional da qualidade do nosso trabalho. E competimos com centenas de artigos publicados nesta área por laboratórios de todo o mundo», realçou a cientista portuguesa.

O trabalho resultou de uma ideia inicial da investigadora, foi feito sob coordenação do investigador Domingos Henrique e inclui a colaboração com uma equipa sediada na Escócia.

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