Um novo estudo fornece evidências de que muitas pessoas com as artérias coronárias obstruídas estão a ser tratadas em excesso com o recurso a próteses e que um simples teste ao sangue poderia evitar cuidados desnecessários, refere a Lusa.
Menos mortes, ataques cardíacos e procedimentos repetitivos ocorreram quando os médicos recorreram a um teste do sangue para decidir quando e se a introdução desta minúscula prótese («stent»), que visa impedir que a artéria fique totalmente obstruída, se justifica, segundo o estudo publicado hoje no New England Journal of Medicine.
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Vários relatórios nos últimos anos sugerem que estas próteses e procedimentos para a abertura das artérias estão a ser demasiado utilizados em casos que não são emergentes, sem dar aos medicamentos a hipótese de funcionar.
As preocupações com as complicações associadas aos «stents» levaram igualmente os médicos a terem mais precauções.
«Existe uma série de questões sobre quando é que é apropriado», disse Robert Harrington, director do Instituto de Pesquisa Clínica Duke, que não teve qualquer participação no estudo.
A conclusão de que um teste ao sangue pode «ajudar a guiar nessa decisão é mais um parâmetro para nos ajudar e que deve ser levado em conta», disse.
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