O Facebook devia adoptar normas mais apertadas de segurança de forma a proteger a privacidade e a segurança dos dados dos utilizadores. Peritos da empresa Sophos, citados pela BBC, referem que um número cada vez maior de aplicações não monitorizadas no Facebook coloca em perigo o site com 650 milhões de utilizadores. Os peritos vão mais longe e sugerem que a rede social devia «imitar» a Apple Store, que monitoriza todos os programas disponíveis para download.
Em resposta à Sophos, o Facebook contrapõe que dispõe de um «extenso» naipe de aplicações que asseguram a protecção dos utilizadores da rede social.
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«Temos uma equipa dedicada que revê minuciosamente todas as aplicações», refere um responsável do Facebook. «Isso significa que primeiro olhamos para a velocidade, número de utilizadores, tipo de dados partilhados e depois atribuímos prioridades. Esta é uma garantia de que a equipa está concentrada em detectar os riscos de uma aplicação, e não apenas numa análise superficial no momento em que ela é lançada», defende.
A Sophos refere que a revisão das aplicações antes do lançamento «provou ser eficaz na protecção dos utilizadores».
A privacidade e a segurança dos dados dos utilizadores do Facebook tem estado na ordem do dia depois de a empresa ter anunciado, na semana passada, que ia disponibilizar dados pessoais dos utilizadores aos programadores de aplicações da rede social. Uma decisão que entretanto foi suspensa. Um comunicado no blogue oficial da empresa explica que a ferramenta foi retirada da rede por questões de privacidade e de segurança, mas que voltará dentro de algumas semanas, depois de ser modificada.
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