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Escola cria ilha no Second Life

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Espaço pretende para dar resposta às características dos estudantes do ensino superior

A Escola Superior de Educação de Santarém (ESES) lançou nesta segunda-feira a «Ilha da Educação e Inovação» no Second Life (SL) destinada a professores e estudantes universitários de todo o Mundo, refere a Lusa.

A apresentação decorreu na abertura do IV Artibytes, este ano dedicado à temática da Criatividade e Inovação, inserindo-se no Ano Europeu da Criatividade e Inovação.

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Maria Santa-Clara Barbas, coordenadora do encontro, afirmou que a ilha agora criada procura dar resposta às características dos estudantes do ensino superior «que procuram promover as suas competências pessoais, sociais e relacionais, em diferentes espaços de aprendizagem».

A ilha procura trazer para o espaço lectivo as vantagens do «mundo virtual» a três dimensões, permitindo que os intervenientes no acto educativo tenham uma identidade física, através de «avatares», colmatando uma falha das tradicionais plataformas de e-learning.

Esta ilha, aberta a todos os cidadãos maiores de 18 anos, segue-se a uma primeira ilha, a SLESES, lançada há um ano pela ESES e destinada apenas à comunidade educativa da escola.

Nuno Bordalo Pacheco, responsável pelo Centro de Competências em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da ESES, realçou as vantagens deste ambiente, que proporciona, nomeadamente, a possibilidade de se fazerem visitas de estudo virtuais, por exemplo, ao interior do corpo humano ou a um micro-processador da Intel.

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O visitante «não se limita a visitar o ambiente, mas é parte integrante», realçou, dando como exemplo a possibilidade de se ser actor numa peça de William Shakespeare.

A plataforma possibilita ainda a simulação de ambientes (por exemplo para o estudo de ecossistemas) ou de laboratórios (a dissecação de um sapo), o estudo de línguas, permitindo a comunicação, ou a realização de fóruns de discussão, nomeadamente «à volta de uma fogueira virtual».

Limitações da plataforma

Nuno Pacheco referiu como limitações do Second Life o facto de só ser acessível a maiores de 18 anos, uma situação que no seu entender deve merecer estudo, e a largura de banda e as placas gráficas exigidas.

Por outro lado, defendeu que tem que se encarar o facto de, «pela primeira vez, termos uma geração de professores com menos literacia que a geração de alunos».

Para Nuno Pacheco, a motivação dos professores para a adopção de vias inovadoras no ensino não superior é um dos aspectos «conjunturais» que acredita que irão ser resolvidos com o tempo, tal como a utilização das TIC no discurso de marketing político.

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