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Pais mais velhos têm bebés mais feios

Cientistas ligaram idade do pai a mutações genéticas que podem ser transmitidas às crianças

Um grupo de cientistas concluiu que os pais mais velhos têm, tendencialmente, «bebés mais feios» devido a mutações genéticas, escreve o jornal britânico «Daily Mail» que cita um estudo realizado pela Universidade de Viena.

De acordo com os especialistas, com a idade, as células que produzem esperma deixam de copiar com eficácia o DNA do homem e, por isso, existem mutações genéticas. No caso da mulher, isto não acontece.

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Martin Fielder, um antropólogo da Universidade de Viena, afirmou ao «Sunday Times» que «a cada 16 anos duplica a probabilidade de "erros"» no caso dos homens. Outros cientistas detetaram, num estudo divulgado pela revista «Nature», 25 mutações genéticas num homem de 25 anos, 65 mutações num homem de 40 anos e o dobro num homem de 56 anos de idade. Já no caso das mulheres, seja qual for a idade, a mãe nunca passará mais de 15 mutações ao filho.

Por isso, defende o antropólogo, «o efeito é muito visível». Alguém que nasça com um «pai de 22 anos, será desde logo, mais 5 a 10% atraente que um bebé de um pai com 40 anos».

Para chegarem a esta conclusão, os investigadores da Universidade de Viena, pediram a um grupo de seis homens e seis mulheres, para olharem para mais de quatro mil fotografias de homens e mais de quatro mil e quatrocentas de mulheres, com idades entre os 18 e os 20 anos. A sua função era classificar as imagens de acordo como «mais atrativas e menos atrativas».

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As imagens que mostravam pessoas com pais mais velhos foram, de forma consistente, classificadas como menos atraentes.

No entanto, nem tudo são más notícias para quem teve filhos mais tarde ou ainda vai ter. Um geneticista da Universidade de Edinburgh, revelou outro estudo ao «Sunday Times» que concluiu que crianças com pais mais velhos «podem viver mais tempo» que as crianças com pais mais novos.

Foram identificados nessas crianças telómeros mais longos. Estas estruturas constituídas por fileiras repetitivas de proteínas e DNA não codificante formam as extremidades dos cromossomo e estão ligadas à longevidade.

Recentemente foi divulgado outro estudo que avançava que crianças cujos pais eram mais velhos tinham maior risco de sofrer de problemas psiquiátricos e de dificuldades de aprendizagem.

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