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Biblioteca digital falha por excesso de procura

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Rival europeu do Google, aberto ao público na passada quinta-feira encerrou temporariamente em menos de 24 horas

A biblioteca europeia digital Europeana, que quinta-feira foi aberta ao público, teve de encerrar menos de 24 horas depois, devido à «excessiva popularidade», e só deverá voltar a abrir «a meio de Dezembro», lê-se no site da biblioteca.

«Daremos o nosso máximo para reabrir a Europeana, numa versão mais robusta, o mais depressa possível», prometem ainda os gestores do site, citados pela Lusa.

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A «triste decisão» de encerrar a Europeana foi tomada quinta-feira à tarde, quando o tráfego chegou aos 20 milhões de cliques por hora, explicou um porta-voz da Comissão Europeia. «A procura foi demasiada, a Europeana não estava preparada». Os criadores da Europeana tinham previsto um tráfego de cinco milhões de visitantes por hora.

Em todas as línguas da EU e com mais de 1000 organizações culturais

Esta biblioteca virtual, que pretende ser a resposta europeia ao Google, conta com livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 Estados-Membros da UE, tendo por exemplo de Portugal a Carta plana de parte da Costa do Brasil, um mapa de 1784.

Acessível, em todas as línguas da UE, através do endereço www.europeana.eu, a biblioteca multimédia europeia conta com material fornecido por mais de mil organizações culturais de toda a Europa, incluindo museus, como o Louvre de Paris, que forneceram digitalizações de quadros e objectos das suas colecções.

«Com a Europeana, conciliamos a vantagem competitiva da Europa em matéria de tecnologias da comunicação e de redes com a riqueza do nosso património cultural. Os europeus poderão agora aceder com rapidez e facilidade, num único espaço, aos formidáveis recursos das nossas grandes colecções», comentou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

Por seu turno, a comissária europeia para a Sociedade da Informação e os Meios de Comunicação, Viviane Reding, apelou «às instituições culturais, editoras e empresas de tecnologia europeias para que alimentem a Europeana com mais conteúdos em formato digital».

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