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Britânico acusado do maior «hacking» de sempre

O hacker afirma que «foi ridiculamente fácil» entrar no Pentágono

Gray McKinnon, que enfrenta agora 70 anos de prisão, afirma que apenas se dedicava à procura de OVNI`s, mas as autoridades americanas acusam o britânico de Glasgow do «maior golpe militar em computadores de todos os tempos». Durante meses conseguiu entrar nos computadores militares do Pentágono e apagar ficheiros e provocando prejuízos no valor de 445 mil euros, refere o timesonline.

Gary McKinnon tinha 14 anos quando recebeu o computador Atari 400, um dos primeiros computadores domésticos. McKinnon usou-o para jogos rudimentares, para criar gráficos e escrever programas, revelando um talento que se desenvolveu tão depressa como a tecnologia.

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Uns anos mais tarde McKinnon foi ver o filme «War Games», no qual um «nerd» quase consegue colocar o mundo em guerra depois de ter entrado no Pentágono através de uma rede de computadores. McKinnon começou a imaginar o quão fácil poderia ser fazer o mesmo, apesar de não pretender começar uma guerra.

É o responsável pelo maior ataque de sempre

Foi um plano que ele começou a colocar em prática dez anos mais tarde. No filme, os oficiais do Pentágono evitaram o conflito, perdoaram o jovem hacker e prometeram-lhe um futuro nos bastidores dos computadores do Estado. McKinnon, por outro lado, enfrenta um futuro muito negro com a perspectiva de passar o resto da vida na cadeia.

Na semana passada foi presente a um conjunto de júris com vista a extradição para os EUA para enfrentar um julgamento que o acusa do «maior ataque aos computadores militares de todos os tempos».

McKinnon é acusado de provocar danos no valor de 445 mil euros a mais de 97 computadores militares no Pentágono e na NASA entre Fevereiro de 2001 e Março de 2002. Conseguiu também roubar 950 palavras passes e apagar ficheiros numa base naval em Nova Jersey. Se for considerado culpado, pode passar até 70 anos preso.

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«Foi ridiculamente fácil»

«É um futuro assustador», confessou o hacker que admite os crimes, mas afirma que foi motivado pela curiosidade, não pela malícia. «Eu sempre tive um interesse nos OVNI`s e na ciência de ficção», explica. «Encontrar evidências da existência de OVNI`s é uma fantasia que tenho e pensei que a podia explorar através do hacking».

«Foi ridiculamente fácil», afirmou. «Eu não sou uma mente criminosa muito esperta que trabalhou uma estratégia. Eu fiz uma expedição pelas palavras pass administrativas - que nunca tinham sido mudadas - e foi incrivelmente surpreendente quantas eu descobri mesmo ao mais alto nível».

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