O ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, referiu, numa conferência em Madrid, sobre o futuro da rede informática, que a pirataria não deve ser encarada pela indústria cultural como um «inimigo», mas antes «tem sido uma fonte de progresso e globalização», segundo uma agência noticiosa espanhola. E deu o exemplo das bandas pop que têm ganho projecção através da Net.
Quem fala assim não é Gago, disse, dias mais tarde, um assessor do ministério à agência Lusa. A verdade é que as palavras do ministro continuam a dar que falar e agora até geraram ondas de solidariedade em Espanha.
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Algumas organizações vieram criticar as «pressões» a que o ministro português foi sujeito e que levaram à mudança de posição, colando as culpas nos lobbies de defesa do copyright (direitos de autor).
Estas associações espanholas querem mudar as mentalidades para o futuro e fundamentam com o passado. Foi assim que «nasceu Hollywood», dizem, quando os cineastas se mudaram todos para a Califórnia para não pagar patentes».
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