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Mercado de telecomunicações deve crescer 2% este ano

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Sector continua a crescer mais em Portugal do que na Europa

As previsões de crescimento para o mercado de telecomunicações apontam para uma subida de 2 por cento este ano.

O valor, avançado esta quinta-feira pela consultora IDC, mantém a tendência de um crescimento a nível nacional superior ao da média europeia, embora já num ritmo menos expressivo. Assim, se em 2007 o mercado se valorizou 2,8%, gerando mais de 5,1 mil milhões de euros, entre 2006 e 2011 a média de crescimento anual deverá ser de 1,7%. Um valor ainda assim acima dos 1% previstos para a Europa.

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Já a nível das tecnologias de informação, o estudo «Mercado das TIC: Portugal vs. Europa» aponta para um crescimento de 6% entre 2006 e 2011, novamente acima da média do Velho Continente, com uma taxa média anual de 5,3%. Para este ano, a IDC prevê um crescimento de 7,3% do investimento do mercado nacional, depois de em 2007 o mesmo ter representado 2,6 mil milhões de euros.

Consumo, «smartphones» e sistemas IP em alta

Na análise por segmentos, o mercado português de «hardware» em 2007 cresceu 4% face a 2006 e originou receitas de cerca de 1,4 mil milhões de euros. Embora os segmentos de PC e de servidores representem mais de 50% do mercado, o motor de crescimento no ano passado derivou fundamentalmente da procura do segmento de consumo, das vendas de «smartphones» e de sistemas de comunicação IP.

Já para 2008, a IDC está à espera de um crescimento de 8,4% no sector, acreditando que as fontes dinamizadoras de crescimento serão «a mobilidade, a conectividade e a convergência».

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Ao nível do «software», o mercado português atingiu os 460 milhões de euros, prevendo-se uma escalada de 7,9% em 2008.

«Crescermos mais do que a Europa é um indicador que o mercado nacional está consciente que tem que continuar a investir em tecnologias de informação para atingir níveis de competitividade superiores», refere nesta análise o Research & Consulting Director da IDC, Gabriel Coimbra.

Segundo o mesmo responsável, as empresas estão a apresentar-se «cautelosas em relação a novos investimentos, em virtude de operarem em condições de mercado difíceis, com prazos médios e recebimentos longos, rentabilidades diminutas e paybacks dilatados».

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