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Rupert Murdoch acredita no futuro dos jornais

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O magnata da comunicação social, Rubert Murdoch, percebe a crise que tem afectado os jornais, mas acredita no seu futuro. Em declarações à televisão ABC, o accionista maioritário da «News Corporation» considerou que a diferença está no conteúdo a apresentar aos consumidores.

Para o patrão de jornais tão influentes como o «Wall Street Journal», «New York Post», «The Sun» e «The Times», o futuro estará na passagem para o digital, onde os jornais serão marcas: «A forma de transmissão pode mudar, mas o público potencial pode multiplicar-se muitas vezes. Os leitores querem notícias como sempre quiseram. O desafio consiste em usar a marca de um jornal e, ao mesmo tempo, permitir que os leitores personalizem o noticiário como quiserem».

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O papel, esse, tenderá a desaparecer. «É verdade que nas próximas décadas as versões impressas de alguns jornais vão perder circulação. Mas, se os jornais derem aos leitores informações confiáveis, veremos ganhos na circulação, nos sites, nos feeds de RSS, em e-mails que transmitem notícias e anúncios adaptados ou nas notícias enviadas para os telemóveis», frisou.

Quem não percebe isto será ultrapassado: «Não são os jornais que vão ficar obsoletos. São alguns dos editores, repórteres e proprietários de jornais que estão a esquecer-se do bem mais precioso de um jornal: o vínculo com os leitores».

Mas, também a importância de outros meios será crescente, como os blogs. «Antigamente, os editores decidiam o que era notícia e o que não era. Agiam como uma espécie de semideuses. Se publicassem uma história, tornava-se notícia. Se ignorassem o facto, era como se nunca tivesse acontecido. A internet dá acesso a milhares de novas fontes que cobrem coisas que um editor poderia deixar passar. Se não estiver satisfeito com isso, é melhor começar o seu próprio blog, cobrindo e comentando as notícias por si mesmo».

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