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UMinho desenvolve «modelo inovador» para «avaliar» moléculas

Grupo de investigadores tem como objetivo «ajudar» a encontrar «super-moléculas» que ajudem no combate de doenças

Um grupo de investigadores da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveu um «modelo inovador» que avalia a «potencialidade» de moléculas com o objetivo de «ajudar» a encontrar «super-moléculas» que ajudem no combate de doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas.

Em comunicado enviado, esta segunda-feira, à Lusa, a UMinho aponta o setor farmacêutico, que pode vir a «poupar milhões de euros», como alvo da inovação desenvolvida pela BnML - Behavioral & Molecular Lab, uma spin-off com investigadores da Escola da Ciências da Saúde da instituição minhota.

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Segundo o comunicado, o «próximo passo» da BnML é o «desenvolver moléculas», sendo que «já há modelos em fase de prototipagem», adianta a academia minhota.

«Avaliar a eficácia das moléculas na neutralização ou no combate de doenças é uma das etapas mais importantes e dispendiosas na criação de novos fármacos», esclarece o comunicado, que diz ainda que «é nesta fase» que os serviços da BnML são solicitados.

«As moléculas ou drogas enviadas para cá são submetidas a vários testes moleculares e comportamentais, com o intuito de conhecer a eficácia de cada uma delas», explica uma das cofundadoras da empresa, Luísa Pinto.

Isto porque, explica a universidade, a BnML «desenvolveu um modelo inovador que avalia eficazmente a potencialidade de moléculas no combate a doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas, tais como depressão, esquizofrenia, Alzheimer e Parkinson».

A instituição aponta ainda que «o objetivo é ajudar o setor farmacêutico a encontrar "super-moléculas"», que possam estar na base de medicamentos mais promissores», com esta «ferramenta», explana o comunicado, «ganham as farmacêuticas ao poupar milhões de euros na fase de testes e ganham também os cidadãos, que dispõem de soluções terapêuticas mais seguras».

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Com esta plataforma, «mais fiável do que as existentes, a BnML promete conferir aos seus clientes uma vantagem diferenciadora, algo que tem vindo a fazer com entidades nacionais e internacionais», lê-se no comunicado.

A spin-off caminha agora no «próximo passo» que é o de «desenvolver moléculas», pelo que a equipa já criou «vários modelos e técnicas comportamentais pré-clínicos», adianta o texto.

«Os modelos já começaram a ser desenvolvidos, alguns estão, inclusive, em fase de prototipagem», afirmam os investigadores.

A BnML nasceu em janeiro de 2012, depois de ter vencido o concurso SpinUM - Concurso de Ideias de Negócio, tendo como cofundadores os investigadores João Bessa, Nuno Sousa (vencedor do Prémio Janssen Neurociências), Patrícia Patrício e António Mateus Pinheiro.

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