Moshe Kai Cavalin tem apenas 17 anos, mas já trabalha para a NASA. O adolescente norte-americano é um pequeno "génio" de San Gabriel, estado da Califórnia, que está na agência espacial dos Estados Unidos a trabalhar em sistemas de vigilância para aviões e drones.
Na vida de Moshe tudo aconteceu antes do tempo, como revela uma reportagem da Associated Press. Com apenas 11 anos obteve um diploma de uma universidade comunitária norte-americana e, quatro anos depois, concluiu uma licenciatura em Matemática pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Ainda assim, Moshe ficou surpeendido com o convite da NASA, depois de, no passado, a agência o ter rejeitado por causa da idade.
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Ricardo Arteaga, o seu chefe e mentor na agência, diz que o rapaz é a escolha certa para um projeto que combina matemática, computadores e tecnologia aeronáutica.
"Precisava de um estagiário que conhecesse e soubesse de software e algoritmos matemáticos (...) E também precisava de um piloto que pudesse voar num Cessna”, disse à Associated Press.
Apesar de ser um prodígio, Moshe garante que é mais “normal” do que as pessoas pensam. E valoriza o papel dos pais na promoção do equilíbrio entre uma educação focada e a liberdade em poder escolher as suas atividades extra-curriculares. O facto do pai ser do Brasil e a mãe de Taiwan contribuíram para que os seus interesses sejam muito vastos.
"O meu caso não é assim tão especial. É apenas uma combinação de parentalidade, motivação e inspiração (…) Tendo a não comparar-me com outras pessoas. Apenas tento fazer o melhor que posso."
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