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Sonda espacial revela imagens detalhadas de Plutão

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NASA vai fazer história, hoje, quando a nave New Horizons se aproximar da superfície do planeta

Nove anos e 5 mil milhões de quilómetros depois de começar a viagem, a sonda finalmente chegou ao ponto mais próximo de Plutão. 85 anos depois do planeta ser descoberto, são reveladas agora novas características de Plutão nunca antes imaginadas, graças à expedição, iniciada em 2006. De acordo com o , os dados recolhidos pela sonda já mostraram que o planeta anão tem apenas dois terços do tamanho da Lua, mas é maior do que se pensava: “O planeta tem um raio de 1.185 quilómetros, mais ou menos 10 quilómetros”. Mas estas não são as únicas revelações.

A sonda New Horizons vai aproximar-se da superfície de Plutão, esta terça-feira, dando a conhecer aos cientistas um pouco mais sobre o pequeno planeta, que continua ainda envolto em mistério. A nave da NASA vai sobrevoar Plutão e transmitir em direto imagens do planeta.

“Parece ficção científica, mas não é: na manhã de terça-feira a New Horizons vai sobrevoar Plutão de muito perto”, informou Alan Stern, um dos engenheiros responsáveis pelo projeto.

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Esta é a sonda mais rápida já enviada para o espaço, viajando a mais de 49.000 quilómetros por hora, e, por circular a alta velocidade, não vai poder parar e ficar em órbita com o planeta. Contudo, passará a apenas 12 quilómetros de Plutão, o que vai permitir a recolha de imagens e informações preciosas, uma vez que ainda se sabe pouco sobre o planeta.

Segundo a AFP, nas últimas semanas, ao longo da aproximação, a sonda tem enviado imagens que têm contribuído para melhor compreender o funcionamento do planeta.  

“O que nós recebemos da sonda é inacreditável, vai além dos nossos sonhos mais loucos. Em 24 horas, a qualidade da resolução das nossas imagens vai passar os 15 quilómetros por pixel, para menos de 100 metros por pixel. Para se ter uma noção do nível de precisão das imagens, se Central Park fosse em Plutão, as nossas imagens permitiriam observar as lagoas do parque”.

The Guardian

“Nós aprendemos nas últimas 48 horas, por exemplo, que há uma fuga de nitrogénio da atmosfera de Plutão e que há camadas de gelo nos polos. Nós nem imaginávamos que conseguiríamos obter este tipo de dados tão cedo”.

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As imagens recolhidas vão poder ser assistidas atentamente tanto pelos cientistas como pela população em geral. A NASA quer partilhar o momento histórico de hoje com o resto do mundo e vai transmitir algumas notícias e imagens da sonda, através de  webcast e da aplicação da NASA, Eyes on Pluto.

Alan Stern afirmou que a única coisa que “tira o sono” aos cientistas é o risco da sonda embater contra alguma das partículas que orbitam em redor do planeta. Mas a possibilidade de algo correr mal tem uma probabilidade de apenas um em 10.000.

Segundo a Lusa, a nave deve fazer um “telefonema para casa” às 4.20h (21.20h em Lisboa), mas o sinal deve demorar cerca de cinco horas a chegar aos cientistas. Por este motivo, a NASA não vai fazer qualquer anúncio até 13 horas depois da sonda sobrevoar o planeta.

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