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Abusos de crianças denunciado por internautas britânicos no Facebook

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Utilizaram o botão «denunciar» na página da associação Child Exploitation and Online Protection Centre

Mais de 200 utilizadores britânicos do Facebook denunciaram comportamentos suspeitos depois da introdução do botão «denunciar» na página da associação Child Exploitation and Online Protection Centre (Ceop), no mês passado, noticia a Lusa.

A Ceop, que criou a aplicação, diz que os números mostram que há sete vezes mais utilizadores a clicar no chamado «panic button» (botão de pânico), noticia a página online da BBC.

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A aplicação foi lançada depois de meses de negociações entre a Ceop e o Facebook, que resistiu à ideia, considerando que não há resposta para uma Internet segura.

«São óptimas notícias que os utilizadores interajam com a ClickCeop e descarreguem a aplicação ou carreguem no botão gosto», afirmou Joanna Shields, da empresa tecnológica.

«Não há uma resposta única para garantir uma Internet segura, mas a Ceop deu um grande passo em frente ao instalar na sua página a [aplicação] ClickCeop», acrescentou.

A aplicação da Ceop resulta de uma longa campanha da organização, que atingiu o auge depois de Peter Chapman, condenado por abusos sexuais, ter atraído Ashleigh Hall, 17 anos, para a sua morte.

Foram 44 os chefes de polícia em Inglaterra, Gales e Escócia que assinaram uma carta de apoio à Ceop pela iniciativa de criar o botão de denúncia em todas as páginas do Facebook.

Lançado a 11 de Julho, o botão ClickCeop já foi usado, segundo os números mais recentes, por 211 pessoas desde então (só 28 cibernautas o usaram no mês anterior ao seu lançamento oficial).

A organização afirma que a aplicação, que permite aos utilizadores do Facebook reportarem abusos à Ceop através de um click, foi descarregada mais de 55 mil vezes.

A porta-voz da Ceop disse que a associação recebe entre 500 e 700 denúncias de abusos todos os meses, em toda a web, e que «cerca de 50 por cento são do público», sendo as outras fontes «agências policiais, moderadores online, pais preocupados e organizações não governamentais».

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