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Philae: o que correu mal na aterragem histórica

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Philae não conseguiu lançar os arpões e encontra-se numa superfície inclinada, mas os responsáveis pelo projeto garantem que está a funcionar bem

Os arpões do módulo «Philae», responsáveis por ancorar o robô ao núcleo do cometa, não funcionaram levando o robô a flutuar no espaço e pousar não uma, mas três vezes.   A primeira aterragem deu-se praticamente no exato local selecionado pelos cientistas (Agilkia), o último pouso ocorreu apenas duas horas mais tarde, a cerca de 50 metros da área selecionada pelos cientistas, com cerca de um quilómetro quadrado, apesar de a ESA ter planeado uma margem de erro de 500 metros.

 

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  Os cientistas analisam agora outras opções para fazer os arpões disparar, impedindo que volte a flutuar.

A Agência Espacial Europeia tinha perdido contato com o módulo espacial, que fez ontem história ao pousar pela primeira vez num cometa, mas a rotação do astro celeste já permitiu receber dados sobre a sua localização. Estas foram as primeiras imagens enviadas pelo robô, que apesar de indicarem que se encontrava pousado no núcleo do cometa 67P, revelaram também que a superfície em que se encontra é mais inclinada do que os cientistas haviam previsto. 

Embora o mais provável seja estar situado no cimo de uma encosta, o chefe do projeto Rosetta no Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) em Toulouse, Philippe Gaudon, afirmou hoje que o Philae, “funciona bem”, recebe ordens e envia dados.
«Todos os instrumentos científicos aos quais demos ordem para trabalhar esta noite funcionaram corretamente», afirmou em declarações telefónicas à agência France Presse.

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