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Tenha cuidado com os seus dados bancários na net

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PJ alerta para um aumento «exponencial» dos casos de phishing. Se lhe pedirem senhas ou passwords por e-mail ou sms, não dê

O número de burlas bancárias via informática ( phishing) registou «uma subida exponencial no último ano», disse ao Diário de Notíciaso subdirector do Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) da PJ, Carlos Cabreira. Preocupada com esta situação, a PJ já lançou um alerta aos cidadãos para evitar que o número de burlados seja superior.

Segundo o DN, 2,11 milhões de euros foram desviados pelo método de phishing, sendo que Lisboa, Porto, Leiria e Algarve, são as zonas mais afectadas. Mas as autoridades estão atentas e já conseguiram deter três pessoas.

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Na prática, os burlões fazem-se passar por entidades bancárias ou gestores de conta e pedem passwords e números de cartão de crédito por e-mail ou sms. Acreditando que realmente se trata de pessoas idóneas e ligadas ao banco de que são clientes, os utilizadores acabam por dar esses dados, o que permite que, utilizando o sistema de banca online, os burlões consigam «apropriar-se de dinheiro alheio», explicou o subdirector da DCICCEF.

O tipo de vítima desta actividade, segundo a mesma fonte, não tem um perfil típico. «São pessoas que consultam os serviços dos bancos online e que não não têm os cuidados suficientes na utilização», explicou.

Bancos também são vítimas

O DN recorda que este ano, o norte-americano Bank of Lancaster County foi alvo de um novo tipo de phishing. Aproveitando o momento em que o banco foi comprado por outro e, por isso, todos os cartões de crédito e débito foram trocados, os burlões telefonaram e enviaram e-mails aos clientes a dizer que os cartões tinham sido cancelados. Para voltar a activa-los, o clientes teriam de ligar para um número de telefone, supostamente gratuito (que afinal não o era) e dizer a senha. Desta forma, os burlões teriam acesso às contas bancárias.

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Em Portugal, as investigações deste tipo de crime podem vir a ser prejudicadas, já que, segundo o DN, em Setembro deste ano, mais de 300 inquéritos de crimes informáticos foram arquivados pela PJ só na comarca de Lisboa. Em causa está a impossibilidade, nas novas leis penais, de as autoridades acederem aos dados de tráfego electrónico.

A lei só permite que os dados de tráfego cibernético sejam requeridos em investigações de crimes com penas superiores a três anos, que não é o caso. A burla informática é punida em Portugal com pena de prisão de até três anos ou pena de multa.

Por isso, alerta a PJ e as instituições bancárias, o melhor é ter cuidado e nunca dar o dados bancários por e-mail ou sms, mesmo que este pareça ter sido enviado pelo seu banco.

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