Arturo Pérez-Reverte lançou um autêntico conflito diplomático no Twitter. O escritor insultou o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Miguel Angel Moratinos, dizendo que este era uma «m****».
Naquela rede social deixou ainda outra frase bombástica:«Não me posso esquecer que vi Morantinos a chorar. Nem na hora da saída teve t******», numa alusão ao momento da troca de pastas no ministério em que o ex-ministro se emocionou ao ponto de chorar.
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Para pôr os pontos nos is, Arturo Pérez-Reverte viu-se obrigado a explicar as suas palavras no mesmo dia: «Vamos lá a explicar a quem não lê com olhos de ler e que vê a palavra machista debaixo de cada tecla, que um homem não é menos homem por chorar». Feito o esclarecimento, passou à explicação: «É uma m**** porque mostrou publicamente que não sabe sair, seja de ministro ou de qualquer outra coisa. Aquelas lágrimas foram inapropriadas».
A verdade é que, se Pérez-Reverte lançou a bomba, então choveram petardos. Os comentários em rede não se fizeram esperar. A maioria acusava o escritor de machismo. Para além de factos inventados que ironizavam sobre o carácter e as qualidades literárias do autor.
Pérez- Reverte não chorou ao ler os comentários. Pelo contrário. «Nunca pensei que ganhasse dois mil novos seguidores em 24 horas. Se soubesse, já o tinha insultado há mais tempo».
O PSOE, pela voz de José Antonio Alonso, já lamentou que um «excelente» escritor como Arturo Pérez Reverte se tenha referido ao ex-ministro naqueles termos, escreve o «Europapress.es».
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