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Facebook e Twitter excluem hackers da «Operação Payback»

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Contas na rede social e microblogging de autores de ataques que desactivaram websites de empresas que anunciaram suspensão de serviços anteriormente usufruídos pelo Wikileaks

As contas dos piratas informáticos que trabalham em grupo sob o nome de «AnonOps» foram eliminadas pela rede social Facebook e do site de microblogging Twitter na noite de quarta-feira, depois de terem reindivicado os ataques aos websites da Mastercard e do banco suiço Postfinance.

Os perfis dos hackers «Operação Payback», movimento de retaliação contra o cessação por parte de diversas empresas dos serviços antes usufruidos pelo Wikileaks (entre eles a Paypal, Postfinance, Visa, Mastercard e Twitter ), era usados pelos seus membros para mobilizar e coordenar os ataques informáticos, avançou o jornal «Financial Times».

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O grupo que se assume contra a censura e os direitos de autor, chegou a usar a conta do Twitter, que tinha cerca de 22 mil seguidores, para partilhar de links de dicas e ferramentas de «hacking» e incitar directa e publicamente a um golpe, como por exemplo, num dos dos tweets publicados antes do endereço electrónico da visa ter ficado offline, onde se lia: «Próximo alvo - www.visa.com. Preparem as vossas armas».

No caso do Facebook, a conta do colectivo também conhecido por «Anonymous» (anónimo/s em português) foi eliminada sob o pretexto de que esta teria violado os temos de uso ao promover actividade ilegais, segundo referiu um porta-voz ao Huffington Post. Já no Twitter, as razões não foram adiantadas, sob a recusa de fazer comentários sobre acções tomadas em contas específicas.

No entanto, as acções tomadas contra o colectivo não os impediu de terem desactivado o site da Visa e do governo sueco através de uma série de ataques de «negação de serviços» (DDoS) - semelhantes aos anteriores - que saturam o acesso ao website ao ponto de o deixarem completamente inactivo.

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Novas contas foram, entretanto, abertas com nomes diferentes - nomeadamente, no microblog, com o nome @AnonOps - onde já foram publicadas mensagens de críticaTwitter: «Está a pedir para ser atacado. Se nós não podemos ter uma conta no Twitter, ninguém mais terá. Liberdade de expressão!».

Minutos mais tarde, o colectivo avisou, todavia, que não estavam a «hackear o Twitter», acrescentando que estavam «só a avisar que a conta oficial» tinha sido fechada e que «isso não é liberdade de expressão», referiram.

Durante esta semana, pelo menos quatro sites foram atacados em sinal de represália pelas condenações públicas ou cortes de serviços usados anteriormente de serviços por várias empresas, tendo sido o primeiro destes casos o website do banco suíço Postfinance, seguido pelo endereço da empresa norte-americana de crédito Mastercard.

Depois da Visa e da Procuradoria sueca, site que anunciou a ordem de prisão do fundador do Wikileaks, Julian Assange, a Amazon e a Paypal poderão estar entre a próximos.

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