«1 Milhão na Avenida da Liberdade pela Demissão de Toda a Classe Política» é o nome e lema do mais recente grupo com visibilidade nacional criado no Facebook.
O grupo com 9654 membros defende que «no movimento cabem todos os portugueses que se identificam com a necessidade de mostrar de forma cabal o descontentamento pela forma indigna como são tratados pelos políticos.»
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O objectivo do grupo é que se discutam assuntos inerentes aos problemas de que a democracia portuguesa se ressente, tentando encontrar soluções e caminhos viáveis para que o país se recomponha.
Os membros do grupo apoiam vários e distintos ideais desde a continuidade da democracia, o nacionalismo e o regresso da monarquia e vêem o facebook como arma de mobilização da população.
Os mentores do grupo adiantaram ao «Diário de Notícias» que ainda não há um dia confirmado para os apoiantes se juntarem na rua para mostrarem o seu desagrado com a classe política, mas avançam que na próxima semana haverá mais informações sobre uma possível data.
A inexistência de uma data concreta e de acções delineadas poderá levar a que muitos dos membros abandonem o movimento. No entanto, a maioria dos apoiantes acreditam que o grupo pode ter repercussões positivas junto das classes políticas.
Embora o número de apoiantes já seja bastante elevado o investigador José Luís Garcia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa diz ao Diário de Notícias que «a Internet pode ser um importante meio para exprimir o descontentamento, mas não tem o valor de uma praça e para ter efeito não chega o Facebook». O investigador acrescenta que «o verdadeiro lugar da luta é na praça».
O Grupo acrescenta ainda que a mobilização que será realizada na rua poderá ser na «Avenida da Liberdade, ou em todas as avenidas deste Portugal.»
Na página pode-se ler ainda a citação que mostra a o descontentamento e a forma pacífica da luta: «devemos desfraldar a nossa indignação. De bandeira branca na mão, uma vez que só identifica a Paz. Quem não respeitar é porque é oportunista da causa. Isto é uma possibilidade para que se consiga fazer do movimento, uma acção de cidadania.»
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