O Blackberry esteve recentemente em destaque na imprensa devido a um utilizador muito especial, Barack Obama, que quando chegou à Casa Branca admitiu prescindir do tabaco mas não do Blackberry, contra o conselho dos serviços secretos.
O presidente norte-americano é adepto do aparelho da Research In Motion (RIM) e utilizou-o por diversas vezes durante a campanha eleitoral, como atestam diversas imagens de disponibilizadas então pela sua equipa.
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A possibilidade de continuar a usar o Blackberry depois da sua eleição foi uma vitória pessoal para Obama, embora o seu uso esteja limitado a «um número muito pequeno de pessoas», que passam pelos amigos mais próximos e colaboradores políticos mais activos, informou na ocasião o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, citado pela agência Associated Press (AP).
O dispositivo utilizado por Obama é, todavia, muito particular: a segurança foi reforçada de modo a que a Agência Nacional de Segurança norte-americana aprovasse a utilização do mesmo pelo presidente norte-americano.
Barack Obama utiliza um dispositivo de segurança reforçada chamado Sectera Edge, produzido pela General Dynamics, que permite comunicações de voz cifradas e tem um custo aproximado de 2600 euros (3350 dólares).
O porta-voz da Casa Branca comentou a utilização do telemóvel da parte do presidente dos EUA. Esta é uma forma de Obama não ficar «preso numa bolha», diz Robert Giggs, que revelou que dos e-mails recebidos da parte de Obama constam assuntos meramente políticos, mas também comentários como o porquê da equipa de futebol do porta-voz «ter jogado tão mal» na última partida.
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