A edição de Junho da revista Nacional Geographic traz uma reportagem de oito páginas sobre a investigações realizadas na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), desde o desporto, passando pelos resíduos industriais até à vinha.
O vice-reitor para a investigação e relações internacionais, Eduardo Rosa, disse à Lusa que a Universidade de Vila Real está «orgulhosa» pela reportagem na revista de tiragem internacional, considerando essencial revelar que a academia também tem nível de investigação que ombreia com outras instituições nacionais e internacionais.
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O responsável salientou que a «evolução científica tem sido marcante» nos últimos anos na UTAD.
É precisamente por esta evolução que o artigo da edição portuguesa da National Geographic, assinado pelo jornalista António Sá, começa.
A revista considera que a UTAD, instalada no interior do país, «faz os possíveis para quebrar os preconceitos geográficos» e refere que, entre 2006 e 2008, as publicações de investigadores da academia passaram de «153 para 310 artigos», representando, em termos proporcionais, «a maior evolução entre todas as universidades portuguesas».
UTAD tem uma das «colecções vivas mais importantes de Portugal»
A reportagem vai à origem da Universidade, que remonta a 1973, ano em que abriu o Instituto Politécnico de Vila Real, e depois faz uma espécie de visita guiada pelo campus universitário, desde os edifícios, centros de investigação até às mais de mil espécies botânicas, que constituem uma das «colecções vivas mais importantes de Portugal».
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A National Geographic foca várias investigações em curso na UTAD, desde o consumo de oxigénio durante exercícios, o estudo sobre a valorização dos co-produtos agro-alimentares, desde a indústria da panificação, do azeite ou vinho, a monitorização da vinha e estudo dos impactos das alterações climáticas ou a datação de árvores.
O vice-reitor explicou que inicialmente a UTAD contactou a revista para uma reportagem fotográfica do campus, mas que a publicação escolheu dar destaque a várias investigações que estão a ser realizadas na academia e que são inovadoras.
Eduardo Rosa considera que o artigo pode vir a ser publicado pela «casa mãe», nos Estados Unidos da América (EUA).
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