Portugal tem várias áreas das tecnologias da informação e comunicação desenvolvidas, como a banda larga para a Internet, e pode apoiar a sua aplicação em outros países, defendeu o presidente da Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC).
Luís Magalhães disse, em declarações à agência Lusa, que nas tecnologias da informação e comunicação (TIC) «há áreas em que Portugal dá passos importantes, como a ciência ou o ensino, e pode dar um contributo» a países onde o desenvolvimento não está tão avançado.
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O responsável falava à margem do IV Encontro Ibero-Americano sobre os Objectivos do Milénio da ONU e as TIC, que começou esta terça-feira em Lisboa, inserido nas iniciativas para preparar as contribuições para a Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, a ter lugar no final do mês, no Estoril.
Os cerca de 100 participantes oriundos de 18 países do espaço iberico-americano, incluindo Portugal e Espanha, vão analisar várias situações e projectos, trocar experiências e «dar atenção ao futuro das TIC», nomeadamente na inovação e conhecimento.
Um dos exemplos apontados por Luís Magalhães neste âmbito é a importância da Internet no futuro na sustentabilidade energética e ambiental.
«Portugal está a dar passos decisivos no desenvolvimento da banda larga e comunicações móveis e pode ser muito útil partilhar experiências» até porque as tecnologias são «muito multifacetadas, as aplicações podem ser muito diversas e cada país pode desenvolver uma vertente diferente», explicou Luís Magalhães.
Entre os projectos desenvolvidos em Portugal, o responsável salientou a rede de espaços de acesso à Internet livre e gratuito, o acesso de cidadãos com deficiência à informação, em sites preparados para responder às suas necessidades, ou um repositório científico de acesso aberto que reúne 19 instituições do ensino superior, além dos mais conhecidos e-escolinha e e-escola.
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