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Ministro apela a mais transparência nas «off-shores»

Sem colocar a sua existência em causa

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, apelou a um esforço das entidades internacionais para criarem mecanismos que permitam mais transparência das sociedades «off-shore».

À saída da Comissão de Finanças, onde foi ouvido esta terça-feira nomeadamente sobre as alegadas irregularidades do BCP, Teixeira dos Santos sublinhou aos jornalistas que as «off-shores» têm de ter uma cara, saber-se quem são os seus beneficiários, ainda que a sua existência não esteja em causa.

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«Esta é uma questão muito complexa que requer a acção coordenada entre as entidades internacionais», sublinhou.

«Esta não é uma acção que se resolva com a acção isolada de um país», acrescentou.

O ministro das Finanças fez ainda referência aos esforços da OCDE e do Fundo Monetário Internacional no sentido de se criar uma lista negra das referidas sociedades. Com esta medida, «houve um grande número de off-shores que passaram a ser cooperantes», assinalou na sua audição no Parlamento.

Supervisão nacional comparada com as melhores

Teixeira dos Santos saiu ainda em defesa da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sublinhando que o organismo «deu um salto qualitativo muito grande» e «está ao nível dos melhores».

«Temos entidades que enveredaram pelo caminho da fraude. Nestes casos, em nenhuma parte do mundo seria fácil a detecção além da denúncia», disse ainda o ministro das Finanças, referindo ao BCP.

«Não podemos pôr em causa o bom trabalho da supervisão», concluiu.

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