«Estamos a mudar e a dar um novo contexto à transmissão de voz fixa e móvel», disse em conferência o administrador da PT Comunicações, Alfredo Batista, sublinhando que «temos de ter bons preços e cooperar com empresas, como a sueca Eriksson, para continuarmos com novos rumos».
Já para o administrador da Sonaecom, Luís Reis, «a procura dos consumidores é boa, mas pode melhorar» e adiantou que, do lado da oferta, «estamos a promover a rede móvel com sucesso». Contudo, há bloqueios: «Temos de melhorar a instrução dos consumidores e, do muito valor criado pelas operadoras, há ainda muito desperdício», acrescentou.
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Sobre a entrada da Sonaecom no mercado de telecomunicações, Luís Reis adiantou «que foi mais agressiva face à Vodafone», mas revelou sentir-se contente «por agora estarmos mais moderados».
Do lado da Vodafone, o responsável António Coimbra referiu mesmo que, em matéria de telecomunicações, «Portugal está a divergir face aos operadores europeus, pelo que temos de ser cautelosos». Embora exista «um grande contentamento por parte dos consumidores nos serviços móveis», António Coimbra disse mesmo que «não temos um saudável ambiente competitivo».
Também presente no evento, o CEO da Oni, Xavier Rodríguez Martín, sublinhou que o desafio dos operadores nacionais «passa pela diferenciação de serviços» e acrescentou não acreditar «num mundo dominado apenas pela Internet», realçando que o futuro do sector passa também por «vários serviços digitais e móveis».
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