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TDT: Estado poderia perder quase 300 milhões com adiamento

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Governo diz que prazos serão cumpridos mas são cada vez mais as vozes que pedem adiamento

O lançamento da quarta geração móvel (LTE) está dependente do cumprimento dos prazos de introdução da Televisão Digital Terrestre (TDT), sendo que um adiamento poderia levar o Estado a perder quase 300 milhões de euros.

O desligamento (switch-off) do sinal analógico inicia-se, num processo faseado ao longo do território nacional, a partir de 12 de Janeiro, para dar lugar às transmissões televisivas em sinal digital (TDT), sendo que a sua conclusão está prevista para Abril.

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O Governo, através do ministro da tutela, Miguel Relvas, garantiu esta quinta-feira que os prazos serão cumpridos, apesar das vozes que se têm debatido para que haja um adiamento.

O lançamento da quarta geração móvel (LTE - Long Term Evolution), cujos operadores de telecomunicações ganharam as licenças em leilão no final do ano passado, está dependente tecnologicamente do desligamento do sinal analógico, uma vez que esta frequência de transmissão televisiva irá servir para a TMN, Vodafone e Optimus lançarem os serviços assentes naquela tecnologia.

Durante o leilão, a faixa 800 MegaHertz - que é utilizada actualmente para as transmissões televisivas analógicas em sinal aberto e que foi a mais apetecível e adequada à tecnologia LTE (mais adequada a dados e conteúdos) representou 270 milhões de euros para o Estado português.

Caso o desligamento não acontecesse até final de Abril, como o previsto no calendário estipulado pelo regulador Anacom, o Estado poderia não receber aquele montante e, em última análise, até ter de indemnizar as operadoras de telecomunicações.

Na primeira fase de introdução da TDT, que começa na próxima semana, serão desligados os emissores e retransmissores que asseguram a cobertura da faixa litoral de Portugal continental, o que inclui a capital.

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