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Sismo no Peru: 437 mortos confirmados

Números de vítimas deverá aumentar. Mais de 16 mil casas destruídas

Quatrocentos e trinta e sete mortos. Este é o último balanço, ainda provisório, do número de vítimas do terramoto que abalou o Peru esta quarta-feira (madrugada em Portugal), divulgado pelo Instituto Nacional de Defensa Civil (Indeci) peruano. Mas o número pode ser mais alto. Os bombeiros do país da América do Sul referem que entre 500 e 510 pessoas poderão ter perdido a vida, num balanço também provisório.

De acordo com os dados das equipas de emergência, o abalo de 7,9 graus na escala de Richter fez ainda 829 feridos e destruiu 16.669 habitações.

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A agência noticiosa AFP, cita contudo dados dos bombeiros para avançar com um número de mortos mais alto do que o Indeci, elevando-o a «entre 500 e 510», e o mesmo acontece com o número de feridos. «Os mortos são de casas caídas. Nas ruas há muitos mortos, possivelmente de enfartes. Os feridos são mais de 1600», referiu general dos bombeiros, Roberto Ocño à agência.

O director do Indeci, Arístides Mussio, referiu, citado pelo jornal peruano El Comercio, que as cidades mais afectadas foram Ica, Pisco e Chincha.

A descrição do cenário no centro de Pisco, feita pelo jornal Peru21 também reveladora do impacto do sismo. «Dezenas de cadáveres empilhados na Praça de Armas de Pisco. Este panoramoa pôde ser constatado pelo próprio Presidente da República, Alan Garcia Pérez, que assinalou que brevemente iriam ser disponibilizados caixões para colocar os falecidos», lê-se na edição electrónica do jornal.

A publicação realça a dificudade em avançar com um número de vítimas, já que a «zona afectada é extensa e à medida que se removem os escombros encontram-se mais mortos».

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O próprio primeiro-ministro assinalou a gravidade da situação nesta cidade peruana. «Espero que possamos ajudar Pisco, que é sem dúvida a [cidade] mais afectada», referiu Jorge del Castillo, citado pelo Peru21.

As Nações Unidas, por sua vez, cifram o número de vítimas nos 450 mortos e já referiram que vão avançar com uma ajuda de 100 mil dólares (cerca de 75 mil euros).

Portugueses não foram atingidos

A Embaixada de Portugal em Lima, afirma que o violento terramoto não fez vítimas entre portugueses turistas ou pertencentes à comunidade de cerca de duas centenas de pessoas.

«Os residentes portugueses estão todos concentrados na capital», afirmou à Lusa o embaixador Mário Lino da Silva. «Felizmente, não há registo de qualquer incidente junto da comunidade portuguesa ou de turistas que viajam pelo país», acrescentou.

Hoje, a secretaria de Estado das Comunidades voltou a apelar para que os turistas portugueses se registem nas embaixadas portuguesas dos países que visitam, para que seja mais fácil descobrir o seu paradeiro em caso de incidentes como o sucedido no Peru.

Neste país sul-americano vivem entre 180 a 200 portugueses, de acordo com os registos consulares, quase todos em Lima, havendo também alguns missionários próximo de Iquitos, na região do Amazonas.

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