A companhia aérea portuguesa, TAP, está disposta a conversar com os sindicatos sobre eventuais aumentos dos salários dos trabalhadores, depois de o seu presidente, Fernando Pinto, ter evocado recentemente que tal «não seria possível» tão depressa.
A verdade é que Fernando Pinto recuou esta quarta-feira, em conferência de imprensa, quando admitiu aceitar conversar com os sindicatos, com vista a um entendimento nesse sentido.
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«No início dissemos que não aceitaríamos nem conversar sobre aumentos salariais, hoje aceitamos desde que se consiga ter uma série de pontos importantes negociados. Portanto essencial é haver compreensão», afirmou aos jornalistas.
Para o responsável, o princípio básico de todo o plano que foi apresentado aos sindicatos é «o não despedimento». Por isso, defende, de forma peremptória: «É essencial aproveitar a base de trabalho que temos. Se levámos anos para formar um grupo de trabalho eficiente, penso que a alternativa não seria despedir». No entanto, admite: «a situação hoje é pior do que nos imaginávamos».
Fernando Pinto referiu, ainda, que pediu algumas alterações nas condições de trabalho, mostrando que era essencial que fossem criadas, por parte dos trabalhadores, uma série de acções que incluíssem um sacrifício pessoal. E justifica: «Precisávamos ter uma certa modernização em algumas áreas de actuação», concluiu.
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