A mãe e a irmã da criança alegadamente violada em 2004, na Trafaria, foram esta quinta-feira ouvidas no Tribunal de Almada, no âmbito do mesmo processo, por terem sido alegadamente ameaçadas pelo arguido devido à denuncia do caso, escreve a Lusa.
Anabela Lopes e a filha mais velha foram ouvidas pela magistrada do Ministério Público no sentido de justificarem as constantes queixas que têm sido apresentadas na GNR da Trafaria.
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De acordo com Anabela Lopes, a família da criança, que terá sido violada quando tinha oito anos, tem sido alvo de ameaças por telefone, chamadas anónimas e até agressões físicas contra amigos de família.
Além disso, no final do mês passado, Anabela Lopes alega que a sua casa terá sido vandalizada pelo único arguido do processo, apesar de nada ter sido furtado da habitação.
O processo decorre no Tribunal de Almada desde o início do ano passado, tendo decorrido duas audiências até à data.
Na próxima segunda-feira será ouvida a última testemunha do caso, um vizinho da família, e serão apresentadas as alegações finais.
A mãe da criança foi aconselhada a redigir um pedido de aceleração do processo ao tribunal de Almada, visto que a menina regressa do centro de apoio a crianças vítima de violência, onde está há cerca de um ano, no final do mês.
Os alegados abusos remontam a 2004, ano em que a psicóloga da criança apresentou queixa aos serviços de protecção de menores.
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