O número de saídas de visitantes residentes (quase 21 milhões) aumentou 14,2%, em 2007, face ao ano anterior, sendo a Espanha o principal destino dos visitantes residentes, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De igual modo, registou-se um acréscimo homólogo de 5,1%, no mesmo período, nas entradas de visitantes não residentes totalizando 23,7 milhões, correspondendo também a Espanha ao principal mercado emissor.
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Só o ano passado registaram-se 23,7 milhões de entradas de visitantes, traduzindo um acréscimo homólogo de 5,1%, face ao ano anterior. Este crescimento deve-se sobretudo aos movimentos de turistas, os quais aumentaram 9,2%.
Nos últimos 12 meses as entradas de turistas registaram sempre uma tendência de crescimento, com uma variação média homóloga mensal em torno dos 9%.
Motivos para deslocações são «lazer, recreio e férias»
O crescimento homólogo observado nas entradas de turistas não residentes o ano passado deve-se sobretudo à variação positiva observada na fronteira aérea (mais 10,5%) na qual se registaram mais 708 mil deslocações internacionais face a 2006. Para o acréscimo na fronteira aérea «contribuiu certamente a criação de novas linhas aéreas para os aeroportos nacionais e o forte dinamismo dos voos low-cost», sublinha o INE.
Os três principais mercados emissores de turistas foram a Espanha, o Reino Unido e a França, os quais, face a 2006, praticamente mantiveram a sua quota conjunta (de 55,6% que compara com 55,4% em 2006).
A Espanha, que constitui o principal mercado, registou um crescimento global anual de 6,6% mas foi especialmente relevante o acréscimo de 20% no último trimestre do ano.
Cerca de 72,3% das deslocações internacionais de turistas não residentes em 2007 tiveram como principal motivação o «Lazer, recreio e férias», seguindo-se as motivações «Profissionais e de negócios», responsáveis por 12,9% dos movimentos, o que significou mais cerca de 1 ponto percentual ( p.p.) face à importância relativa do ano anterior.
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