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Algarve: ainda há arribas em risco

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Conheça as praias em situação de risco, identificadas pelas administrações das regiões hidrográficas e onde haverá derrocadas controladas

As derrocadas controladas das arribas vão continuar nas dezenas de praias do litoral centro, Alentejo e Algarve, onde foram identificadas e sinalizadas pelas administrações das regiões hidrográficas possíveis riscos de desabamentos.

Fonte da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve disse à Lusa que na região há 22 praias identificadas como zonas de risco, tendo sido já realizadas cerca de 200 intervenções controladas para aumentar a segurança na época balnear, que arranca na terça-feira.

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Belharucas, Olhos de Água, Maria Luísa, Oura, S. Rafael, Inatel, Forte de S. João e Santa Eulália são as oito praias do concelho de Albufeira que a ARH identificou em perigo de derrocada e por isso procedeu a intervenções controladas.

Depois de Albufeira, é no concelho de Portimão que mais praias foram a identificadas como zonas de risco e onde a ARH interveio. As praias são a de Três Castelos, Careanos, Barranco das Canas, Três Irmãos e Prainha.

Armação de Pêra, no concelho de Silves, Vale Olival, Pintadinho, Caneiros, Beijinhos no concelho de Lagoa e D. Ana, em Lagos, são outras praias do sotavento algarvio identificadas como zonas de risco.

A praia do Burgau e Tonel, em Vila do Bispo, e a praia de Portinho do Forno, em Aljezur, somam as 22 praias algarvias alvo de cerca de 200 intervenções controladas antes da época balnear de 2010, indicou a ARH.

As últimas intervenções controladas no Algarve decorreram na semana passada na praia de S. Rafael, Albufeira, uma acção que teve o objectivo de prevenir o risco de queda em época balnear e criar condições de segurança atractivas, disse a ministra do Ambiente, que se deslocou à região algarvia para assistir aos trabalhos.

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De acordo com a ARH Alentejo, foram identificados no troço Cabo Espichel/Sado quatro locais com «risco muito ¿elevado» - praia da Califórnia, Porto de Abrigo, praia da Comenda e praia da Anixa - quatro com «risco elevado» - praia da Ribeira do Cavalo, Falésia, praia de Albarquel e Passadiço/praia de Albarquel - e seis de «risco médio» - praia da Cova da Mijona, praia da Ribeira do Cavalo e Forte de Albarquel.

No troço entre Sado e Sines, «caracterizado por uma relativa estabilidade», a ARH mantém sobre vigilância as praias da Raposa, Pinheirinhos, Galé Fontainhas e Norte.

Ainda segundo a mesma fonte, o troço Sines - Odeceixe «caracterizado pela predominância de arribas rochosas em dinâmico processo de erosão» tem várias praias com «risco muito elevado» - no limite sul da ilha do Pessegueiro, limite sul da praia do Malhão, limite norte e sul da praia da Zambujeira do Mar, limite norte da praia do Carvalhal, Porto da Lapa das Pombas, incluindo os troços de arriba ao longo do acesso entre Almograve e o porto e Porto da Azenha do Mar.

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A ARH refere que foi promovida a sinalização das zonas de risco, «pretendendo-se que esteja concluída antes do início da época balnear».

Na área de intervenção da ARH Tejo - entre Marinha Grande e rio Sado - foram colocadas ou estão em fase de colocação até ao início da época balnear de 150 placas de sinalização de zonas de risco em cerca de 60 praias.

Sem identificar o local, a ART Tejo refere que foi feito o «saneamento de blocos instáveis» em três praias.

«Em determinados locais estão previstas intervenções de carácter mais pesado (estabilização) as quais resultam de projectos específicos desenvolvidos pelo Instituto da Água», refere a ARH Tejo.

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