O primeiro-ministro José Sócrates anunciou quinta-feira que o défice orçamental português vai ficar, um ano antes do previsto, dentro da meta imposta pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, de 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB), já em 2007, permitindo a Portugal deixar a lista de países com défice excessivo.
«Caso se confirme, é uma justa recompensa, especialmente alcançada no contexto difícil de Portugal, sendo uma consolidação não-artificial», afirmou Joaquin Almunia à agência «Lusa», após a participação no 2º Congresso dos Economistas portugueses, que termina esta sexta-feira em Lisboa.
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«Espero que o governo português encontre a justa recompensa pelos esforços que está a fazer ao nível orçamental», acrescentou o comissário responsável pela vigilância do cumprimento do Pacto de Estabilidade e Crescimento, destinado a assegurar a disciplina orçamental dos estados membros da União Europeia.
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